FACT CHECKING
Quem Somos?
Com o avanço na tecnologia, o mundo tornou-se mais digital e com isto a propagação de desinformação atingiu uma velocidade incontrolável. Quantas vezes sentiu-se doente e foi pesquisar os sintomas no Google? Nessas mesmas pesquisas, o “Dr. Google” deu-lhe quantos dias de vida? 10 dias…1 mês?
A nossa equipa, composta por cinco jornalistas, pretende acabar com as dúvidas e esclarecer ao máximo o público sobre notícias relacionadas com o Cancro da Mama e Saúde Mental. A nossa missão como jornalistas e defensores do Quarto Poder, é contribuir para uma sociedade onde a democracia continue a persistir. Dito isto, o nosso contributo passa por ajudar a combater a desinformação. A Mentalmorfose também pretende ser um agente ativo na literacia para os media, tentando despertar o sentido crítico de cada indivíduo.
Contra factos, não há argumentos.
A Mentalmorfose é um projecto jornalístico que tem como principal objectivo apurar e promover a verdade, é um jornal que privilegia o debate aberto e livre. Respeita, sobretudo, os factos.
Em nome da verdade, todas as semanas iremos reavaliar conteúdos televisivos, conteúdos nas redes sociais, discursos, e outros meios que cheguem até a nossa redação. Como gatekeepers da informação, estaremos sempre em cima do acontecimento.
O nosso método
Para garantir o rigor da informação publicada, a Mentalmorfose regula-se por uma metodologia que vai ao encontro das práticas jornalísticas.
O primeiro passo começa na seleção. A seleção é composta por vários fatores, como o nível de interesse para o público (é uma informação relevante para a sociedade?), a sua importância jornalística (tendo em conta que o nosso jornal é direcionado para a Saúde Mental de pacientes oncológicas, será que faz sentido ter outras informações?). O alcance da desinformação (trata-se de um fenómeno sem expressão e extremamente localizado ou estaremos perante algo mais sólido, com forte potencial para se massificar, nomeadamente nas redes sociais?).
Depois da seleção feita, passamos para analisar a informação da seguinte forma:
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Consultar a fonte original da informação;
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Consultar fontes de natureza documental que possam solidificar o processo de checagem;
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Ouvir os autores da afirmação, dando-lhes o direito de a explicar;
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Contextualizar a informação;
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Avaliar a informação de acordo com uma escala de avaliação.
Notícia - Consumo de soja aumenta o risco do cancro da mama?
Recentemente, a notícia sobre a possível associação entre o consumo de soja e o aumento do risco de cancro da mama ganhou destaque após a sua publicação no jornal online Visão. A relevância do tema levou a uma disseminação rápida da informação por diversos sites, gerando discussões e levando a notícia a ser submetida a uma rigorosa verificação de factos no site Viral, especializado em fact-checking.
Conteúdo da Notícia:
O artigo original na Visão explora a relação entre o consumo de soja e um potencial aumento do risco de cancro da mama, citando estudos recentes como base para essa conexão. A notícia espalhou-se por várias plataformas online, alimentando preocupações e incertezas entre o público.
Verificação de Factos:
A relevância da notícia levou à sua análise no site Viral, conhecido pela sua abordagem criteriosa na verificação de informações. Especialistas estão a avaliar a validade científica das alegações sobre a relação entre o consumo de soja e o risco de cancro da mama, com o objetivo de esclarecer o público sobre a precisão da informação.
Repercussão e Debate Público:
A notícia provocou debates intensos em várias plataformas online, com muitos a partilhar opiniões e preocupações. O facto de a notícia ter alcançado destaque em sites dedicados a fact-checking destaca a importância do esclarecimento e da verificação de informações em temas sensíveis, como saúde e bem-estar.
Alerta de Especialistas:
Enquanto a verificação de factos está em andamento, especialistas em saúde, oncologia e nutrição têm alertado para a complexidade dos fatores que influenciam o desenvolvimento do cancro da mama. A cautela na interpretação de estudos científicos é enfatizada, enfatizando a necessidade de aguardar conclusões baseadas em evidências robustas.
Conclusão Provisória:
Até que o processo de fact-checking seja concluído, a recomendação é que o público mantenha uma abordagem cautelosa em relação à notícia. A procura por informações de fontes confiáveis e a espera pelos resultados da verificação de factos são fundamentais antes de tirar conclusões definitivas sobre a possível relação entre o consumo de soja e o risco de cancro da mama.
Fonte: Viral Check- Desodorizante provoca cancro da mama? 7 mitos sobre a doença (https://viral.sapo.pt/mitos/desodorizante-provoca-cancro-da-mama-mitos/ )
Fonte: G1- Consumo de soja pode trazer riscos a mulheres com câncer da mama ( https://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/04/consumo-de-soja-pode-trazer-riscos-mulheres-com-cancer-de-mama.html )
Fonte: Visão- Estudo clarifica relação entre o consumo de soja e o cancro da mama ( https://visao.pt/atualidade/sociedade/2017-03-06-estudo-clarifica-relacao-entre-o-consumo-de-soja-e-o-cancro-da-mama/ )
Após a pesquisa de fontes, o jornal Mentalmorfose aplica a etiqueta relativamente ao perigo do consumo de soja:
Ovo- “SEM UM PINGO DE VERDADE” quando a notícia é totalmente falsa.
Lagarta- “MENTIRAS NÃO SÃO BEM VINDAS”quando a notícia têm informações falsas.
Casulo- “DIZ QUE DISSE” quando a notícia tem poucas fontes.
Crisálida- “INCOMPLETO, MAS…” quando a notícia é verdadeira, mas ligeiramente duvidosa.
Borboleta- “CONTRA FACTOS NÃO HÁ ARGUMENTOS.”quando a notícia é verdadeira.